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Foto: Gabriel Haesbaert (Diário)
Atualmente, não há uma passagem definida para pedestres
Enquanto não são concluídas, as obras no Trevo da Uglione, que prometem acabar com problemas do trânsito na região, causam transtornos a quem transita pelo local. E não apenas aos motoristas. As condições de passagem para pedestres geram reclamações de moradores de localidades próximas - o viaduto é ponto de encontro de quatro bairros: Urlândia, Dom Antônio Reis, Uglione e Medianeira.
Com as obras e o trânsito intenso de veículos, há apenas uma alternativa de travessia a pé, que passa por duas faixas de pedestres já praticamente apagadas: à direita de quem vem pela Avenida Hélvio Basso, e outra metros antes da entrada para a Faixa de São Sepé, de quem vem de São Pedro do Sul. Entre as duas faixas, o pedestre caminha por baixo de ambos os viadutos, em um caminho não preparado. No chão, precisa passar por pedras e trechos de barro, ou se arriscar na beirada do asfalto.
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Todos os dias, Helena Oliveira, de 60 anos, moradora do Bairro Urlândia, precisa atravessar a obra para ir ao mercado na Avenida Hélvio Basso, pois produz marmitas e precisa dos ingredientes.
- Está complicado, principalmente perto do meio-dia e de tardinha, quando tem mais movimento. Às vezes fico um tempão parada esperando. A passagem também está ruim. A faixa nem aparece, a via está toda esburacada - relata Helena.
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Foto: Gabriel Haesbaert (Diário)
Há outra faixa de pedestres mais adiante, no sentido São Sepé-Estação Rodoviária, mas a saída é para a obra, inviável para passagem de pedestres. Outro problema relatado é a falta de respeito dos motoristas com a sinalização.
- Está horrível. O único lugar que dá pra passar é por aqui. Para atravessar a faixa que vai para São Sepé, também está bem ruim. Até tem alguma sinalização, mas os motoristas não respeitam, isso é meio geral de Santa Maria - relata o empreendedor Flávio Jair Carneiro da Silva, de 57 anos, que passou no local para ir ao mercado.
Conforme a Polícia Rodoviária Federal (PRF), no último mês foi registrado um atropelamento no local. No dia 10 de agosto, um motociclista acertou um pedestre. Ambos tiveram apenas ferimentos leves. Já o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) não registrou incidentes com pedestres na obra.
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Conforme a autarquia, será implantado um passeio público provisório nos próximos dias, com indicação de uma rota para pedestres. O passeio ainda não foi construído devido à realização da perfuração destacas - atividade concluída no final de semana. Segundo o Dnit, o projeto final prevê um passeio público, assim como no viaduto do Castelinho e na passagem inferior do Patronato. Uma pavimentação também será realizada assim que houver condições climáticas favoráveis.
A obra no viaduto da Uglione faz parte da Travessia Urbana de Santa Maria. Atualmente, apenas um dos viadutos está liberado. O segundo deve ficar pronto até o final do ano. Os trabalhos em toda a Travessia Urbana começaram em dezembro de 2014, com previsão de conclusão para três anos.
*colaborou Felipe Backes